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22/06/17

Reforma trabalhista: tendência de voto na CCJ do Senado

O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) faz uma análise sobre a posição dos parlamentares nessa fase decisiva da tramitação do projeto no Senado.

 

O projeto de reforma trabalhista-sindical (PLC 38/17) deu mais um passo, nesta quarta-feira (21/06), com a leitura do parecer favorável do relator, senador Romero Jucá (PMDB-RR), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Foi aprovado na semana passada na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e rejeitado, na terça-feira (20), na de Assuntos Sociais (CAS).

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Numa análise prévia da composição da CCJ, cuja maioria é governista, mantida a lealdade dos integrantes da base, pode-se chegar à conclusão, em princípio, que o Planalto poderá ter 15 ou 16 votos favoráveis ao texto aprovado pela Câmara.

A oposição, que tem sido muito aguerrida no combate à matéria, pode ter 10 ou 12 votos. O comportamento dos integrantes do DEM é incerto, embora faça parte da base aliada. O senador Ronaldo Caiado (GO), tem tido uma postura oposicionista ao governo. E a senadora Maria do Carmo (SE), sequer votou na CAS.

A votação da matéria está prevista para a próxima quarta-feira (28). Antes, o colegiado vai realizar, na terça (27), duas audiências públicas. Uma pela manhã e outra à tarde.

Há duas vagas a serem preenchidas na CCJ. Uma de titular no Bloco Social Democrata (PSDB, DEM) e a outra de suplente no Bloco Parlamentar da Resistência Democrática (PDT, PT).

PMDB, PP e PSD
A vitória na CAS deu vitalidade e abriu mais possibilidades de derrotar o governo, desde que se amplie as articulações com os senadores do PMDB, PP e PSD. São destes partidos que podem sair os votos capazes de reverter a tendência de aprovação do projeto no colegiado.

A base, em particular, os integrantes destes três partidos no Senado estão inseguros quanto a continuidade do governo Temer e também se encontram em final de mandato. Por isso, estão sensíveis às pressões de suas bases eleitorais. Explorar essa contradição objetiva vai ajudar muito no trabalho contra a tendência de aprovação do projeto.

Sendo aprovado na CCJ, o texto segue para o plenário. Veja a seguir a tendência de voto de cada um dos senadores.

Quem deve votar a favor - 15 votos:
1) Edison Lobão (PMDB-MA)

2) Simone Tebet (PMDB-MS)

3) Valdir Raupp (PMDB-RO)

4) Jader Barbalho (PMDB-PA)

5) José Maranhão (PMDB-PB) – Jucá votará no lugar do senador

6) Antonio Anastasia (PSDB-MG)

7) Flexa Ribeiro (PSDB-PA)

8) Ronaldo Caiado (DEM-GO)

9) Maria do Carmo Alves (DEM-SE)

10) Armando Monteiro (PTB-PE)

11) Eduardo Lopes (PRB-RJ)

12) Magno Malta (PR-ES)

13) Wilder Morais (PP-GO)

14) Benedito de Lira (PP-AL)

15) Ricardo Ferraço (PSDB-ES) – cargo vago, do bloco PSDB-DEM

Quem deve votar contra - 10 votos:
1) Jorge Viana (PT-AC)

2) José Pimentel (PT-CE)

3) Fátima Bezerra (PT-RN)

4) Gleisi Hoffmann (PT-PR)

5) Paulo Paim (PT-RS)

6) Marta Suplicy (PMDB-SP)

7) Acir Gurgacz (PDT-RO)

8) Lasier Martins (PSD-RS)

9) Antonio Carlos Valadares (PSB-SE)

10) Randolfe Rodrigues (REDE-AP)

Indefinido
1) Eduardo Braga (PMDB-AM)

2) Roberto Rocha (PSB-MA)

 

Comunicação CNTU
Reprodução de notícia do site do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap)


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