FIO discute futuro das lutas sindicais por direitos
Representantes dos sindicatos filiados à Federação Interestadual dos Odontologistas (FIO) realizaram a última plenária do ano, na capital paulista.
As entidades discutiram as incertezas sobre o futuro do sindicalismo no Brasil em virtude dos ataques aos trabalhadores promovidos pelo governo Temer por intermédio da reforma trabalhista (Lei 13.467/17) recentemente aprovada, a sobrevivência dos sindicatos depende do engajamento dos trabalhadores e da consciência sobre a importância dos sindicatos na defesa dos direitos dos trabalhadores.
O presidente da FIO, José Carrijo Brom, afirmou, durante a atividade, que “não havia interesse da classe trabalhadora em fazer a reforma trabalhista da forma como foi feita. Apenas o governo e a classe patronal participaram da sua elaboração". Ele prosseguiu: "Os objetivos da reforma são a redução de custos do trabalho para favorecer os patrões; o enfraquecimento das entidades sindicais representativas da classe trabalhadora e o enfraquecimento do poder normativo da justiça do trabalho. O sindicato é a única entidade com prerrogativa legal de representar a classe trabalhadora nos processo de negociações de direito, salário, etc. Por isso, é necessário que o sindicato seja forte para fazer frente à reforma trabalhista, ainda mais num momento em que é determinado que o negociado prevaleça sobre o legislado."
A plenária da FIO ocorreu nos dias 29 e 30 de novembro último.
Comunicação CNTU
Do jornalista Paulo Passos/FIO
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