Dia do Economista marca a importância do profissional no desenvolvimento do País
O presidente do Sindicato dos Economistas no Estado de São Paulo (Sindecon-SP), Pedro Afonso Gomes, fala à Comunicação CNTU sobre as conquistas e desafios da categoria, celebrando o Dia do Economista.
O dia 13 de agosto foi considerado o dia do profissional por ser a data de promulgação da Lei nº 1.411/1951, que regulamentou a profissão do economista no País. Gomes atesta que a data representa uma vitória: “Como disse o presidente do nosso sindicato à época da Lei, Ubirajara Dib Zogaib, a data marcou o fim do amadorismo no planejamento econômico e iniciou-se a nova etapa de pensar e agir em busca do desenvolvimento sustentado do Brasil”.
Qual foi a principal conquista da categoria que o senhor pode destacar?
Certamente, ter contribuído para que o Brasil pudesse, de forma mais racional, planejar e executar a geração de riquezas e de renda. Essa é a função social dos economistas. Individualmente ou através de suas entidades de classe – em especial o Sindicato dos Economistas no Estado de São Paulo (Sindecon-SP), fundado em 1935 – os economistas participaram de todas as grandes lutas do povo brasileiro em favor da preservação e da ampliação do patrimônio nacional e da distribuição de renda. Como consequências, o excelente conceito que desfruta a categoria – todos os dias, dezenas de economistas são consultados pelos meios de comunicação sobre assuntos que interessam à população em geral – e a remuneração acima da média dos profissionais de nível superior.
Quais as principais demandas/lutas da categoria atualmente?
Acredito que é a divulgação da importância do trabalho profissional do economista junto ao agronegócio, ao comércio, à indústria, aos serviços, às organizações não governamentais, às instituições financeiras, e na solução de conflitos que envolvam ativos e passivos materiais e imateriais. Os economistas têm a capacidade de olhar o todo e não apenas o problema, encontrando a melhor saída. Com isso, ganham não apenas os profissionais da área, mas também a sociedade.
Nesse sentido, como o senhor vê o dia do economista?
A profissão de economista foi regulamentada em 13 de agosto de 1951, mas o curso superior de Ciências Econômicas foi criado 20 anos antes. Foram 22 bacharéis formados na primeira turma em São Paulo, em 1934, e assim surgiu o Sindicato dos Economistas no Estado de São Paulo, fundado em 11 de janeiro de 1935. Comemoramos tanto o dia 13 de agosto como o 11 de janeiro, porque a primeira data representa uma vitória, mas a segunda marca o início da luta que resultou nessa vitória. Ganhamos todos. Como disse o presidente do nosso sindicato quando da sanção da Lei 1.411/1951, economista Ubirajara Dib Zogaib, aquela data marcou o fim do amadorismo no planejamento econômico e iniciou-se a nova etapa de pensar e agir em busca do desenvolvimento sustentado do Brasil.
Jéssica Silva
Comunicação CNTU