15ª CNS defende saúde pública e democracia
Com atos e protestos de repercussão nacional, delegações da saúde se mobilizaram em defesa do SUS, das instituições democráticas e contra várias tramitações no Congresso, como a PEC 451 que obriga empregadores a pagarem planos de saúde privado.
Cerca de 3 mil pessoas entre delegados e convidados participaram da 15ª Conferência Nacional de Saúde, em Brasília, entre os dias 1º a 4 de dezembro. Nas conferências, reúnem-se representantes de diversos segmentos da sociedade como, usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), do governo, dos profissionais de saúde, dos prestadores de serviços entre outros, para avaliar e propor novas diretrizes para a formulação da política de saúde nos municípios, estados e no País.
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A conferência nacional acontece a cada quatro anos. Nestes espaços a sociedade se articula para garantir os interesses e necessidades da população na área da saúde e assegurar o direito à saúde universal e gratuito como estabelece a Constituição Federal.
Este ano a 15ªCNS foi marcada por vários atos em defesa da democracia e pelo direito à saúde universal, como a Marcha em Defesa do SUS, o ato político em frente ao Centro de Convenções Ulysses Guimarães em protesto a situação política que o Brasil vive com o pedido de impeachment e também o ápice do evento marcada pela presença da presidenta Dilma Rousseff.
Delegados de vários estados do País demostraram repúdio a várias tramitações no Congresso, como a PEC 451 que obriga empregadores a pagarem planos de saúde privado. Para as delegações isso representa um retrocesso na história.
A 15ªCNS terminou com oito oito diretrizes, 40 proposições e 27 moções resultantes das discussões em 28 grupos de trabalho.
A CNTU participou da Conferência com representantes da Fenafar, Fenam e Fio
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