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16/10/17

Dia Mundial da Alimentação chama atenção ao futuro das migrações

Celebrado em 16 de outubro em mais de 150 países, o Dia Mundial da Alimentação, data também de fundação da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), chama a atenção a debates de questões relativas à nutrição e à alimentação mundial.

Neste ano, a data tem como alerta as dificuldades das populações forçadas à migração por motivos de pobreza, mudanças climáticas ou conflitos e perseguições, rompendo assim laços com suas terras de origem e intensificando índices de fome no globo. Sob o tema “Mudar o futuro da migração: investir em segurança alimentar e no desenvolvimento rural”, a FAO reforça o debate de que a migração deve ser uma escolha, e não a única opção para salvar vidas.

 

 

Imagem: divulgaçãoImagem: divulgação

 

Em todo o mundo, há cerca de 244 milhões de migrantes internacionais e mais de 700 milhões que migram dentro de seus próprios países. Segundo dados da ONU, essas pessoas são em sua maioria homens, mulheres e crianças provenientes do Oriente Médio e norte da África, Ásia Central, América Latina e Europa Oriental. Um terço deles na faixa etária de 15 a 34 anos.

No Brasil, segundo dados da Polícia Federal, o País abriga 1.847.274 imigrantes regulares. Mais de 117 mil estrangeiros deram entrada no País apenas em 2015, um aumento de 160% em dez anos. 

Para o presidente da Federação Interestadual dos Nutricionistas (Febran), Ernane Silveira Rosas, a data é importante principalmente por trazer uma conscientização sobre o tema. Ele ressalta que a falta de lideranças públicas na luta por alimentação saudável e no desenvolvimento rural é um grande problema, pois “hoje temos uma grande oferta de alimentos que só engordam, de calorias vazias. Produzimos muito, mas desperdiçamos muito também”.

Segundo o dirigente, o investimento em segurança alimentar é tão importante quanto o investimento em educação. Silveira Rosas conclui: “precisamos de incentivos para educar as pessoas quanto à alimentação saudável, quanto ao desperdício de alimentos, e combater, entre os tantos problemas globais, a fome, que ainda é grave”.


Fome zero

Bandeiras como “fome zero” foram levantadas na comemoração da data por entidades e organizações em postagens nas redes sociais, na internet.  Segundo o relatório Panorama da Segurança Alimentar e Nutricional na América Latina e no Caribe 2017, publicado pela FAO e a Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), o Brasil poderá alcançar o fim da fome até 2030.

A meta faz parte do “Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 2 Fome Zero”. Essa expectativa se dá porque o País manteve o índice da fome inferior a 2,5% nos últimos anos. No entanto, a meta só poderá ser alcançada pelo Brasil se houver continuidade nos investimentos em políticas públicas voltadas às populações mais vulneráveis.


Sobrepeso e obesidade

O Dia Mundial da Alimentação também tem como objetivo levar a informação de alimentação saudável. O sobrepeso e a obesidade afetam todas as faixas etárias em homens e mulheres, e é um problema de saúde pública em todos os países das Américas, segundo relatório da FAO e OPAS.

A publicação mostra que 7,4% (2,5 milhões) de crianças menores de cinco anos na América do Sul sofrem de sobrepeso e obesidade, assim como 6% das crianças da América Central e 6,9% do Caribe. Além disso, um terço dos adolescentes e dois terços dos adultos sofrem de sobrepeso e obesidade, sendo as mulheres as mais afetadas.

 

 

Comunicação CNTU
*Com informações da FAO





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