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13/05/13

A independência é um processo em construção

O diretor de Articulação Nacional da CNTU, Allen Habert, explica em entrevista os objetivos e o modo de construção do projeto CNTU Brasil 2022, que deve mobilizar os profissionais universitários e a sociedade brasil

O CNTU Brasil 2022 é um projeto “que não está pronto”. Será feito do próprio debate coletivo e tem 10 anos para alcançar seus objetivos. Para o diretor de Articulação Nacional da CNTU, Allen Habert, os 200 anos de Independência, a serem comemorados daqui a uma década pelo Brasil, marcam a maioridade de um povo.  Ele recorda que os demais países da América do Sul já comemoram os seus bicentenários e que o Brasil foi o último a fazer a sua independência. Foi um processo muito peculiar.   "Devemos ser peculiares novamente”, propõe. 

Nesta entrevista,  Habert  fala do desafio das primeiras décadas do século 21, de alcançar o desenvolvimento com frutos distribuídos de forma justa. Para contribuir, ele explica que o projeto CNTU Brasil 2022 não pretende apenas debater temas, mas articular temas com territórios físicos, sociais, culturais, políticos e do pensamento brasileiro.  “Queremos cartografar esses territórios, fazer seus mapas, acompanhar as transformações, atuar sobre elas”.

A meta é que até o final do ano, de 2013, se tenha a primeira versão de um documento do projeto a ser debatido e aprimorado no II Encontro da CNTU. “Mas como se trata de um projeto-ação, o documento não é o que mais importa, e sim a ação modificadora que se realiza enquanto se produz os documentos”, explica.  

As campanhas do projeto Brasil Inteligente, hoje em curso, já estão articuladas, segundo Habert, com “a ideia de que 2022 é um marco importante para resolvermos algumas questões decisivas em educação, saúde, ciência e tecnologia, cultura, cidadania”. Para ele, “a inteligência é um dos pés do Brasil 2022, não o único, e nesse sentido o Brasil Inteligente vai ser, já está sendo, uma grande contribuição para o CNTU Brasil”  

Se hoje há cerca de 10 milhões de profissionais universitários, ou seja, 10% da força de trabalho do país, ele prevê que em 2022, essa participação deverá ser o dobro. “É um contingente expressivo e significativo quando se considera que estamos numa época em que conhecimento é cada vez mais importante”.    

Há muita experiência coletiva acumulada, aponta o entrevistado. “Construir um pensamento coletivamente é um desafio e em si já representa uma mudança, é uma contribuição prática, real em prol de mudanças positivas de aprofundamento da democracia, através do exercício da democracia direta, em que o povo fala. Todos têm a dizer na ágora contemporânea”. 

Leia a seguir a íntegra da entrevista

O que é o projeto da CNTU Brasil 2022?

O CNTU Brasil é um projeto coletivo de pensar, propor e agir por um país que queremos e podemos construir nos próximos dez anos. Não é um projeto infinito, portanto. Ele tem um prazo de 10 anos, ou seja, para já. Não se trata, então, de fazer um projeto ideal, transcendente, do paraíso na terra, do sabá dos sabás. 

Trata-se mais de uma cartografia em que se possa traçar,  reconhecer as tendências, as forças em ação, as oportunidades, os conflitos, os pontos de unidade, os desafios, os agenciamentos sociais, os pactos políticos etc. Reconhecer essas linhas e pontos e atuar sobre eles, ao mesmo tempo, ou seja, um pensar-atuar, o pensamento, o debate, como meio de ação, ao colocar em pauta temas, propostas, articulações sociais, culturais e políticas. 

Enfim, fazer dos 10 anos que antecedem o Bicentenário da Independência do Brasil uma oportunidade de transformação, uma oportunidade de acelerar construção de sonhos, transformar possibilidades em conquistas por um país mais desenvolvido no sentido amplo e generoso do termo desenvolvimento, em que o crescimento econômico seja esteio para o desenvolvimento social, ou seja, com distribuição de riquezas, rendas, conhecimento e oportunidades. Um país com mais igualdade do ponto de vista da riqueza material, no entanto, plural, diverso, múltiplo do ponto de vista da cultura, inclusive de cultura política.  

O projeto CNTU Brasil 2022 não está pronto, ele está começando. Não temos um ideário. Vamos construir juntos em debate, em assembleia, democraticamente, num processo impulsionado e conduzido pela CNTU mas com amplas parcerias e interfaces com o movimento social e intelectual em luta pelo desenvolvimento brasileiro. Assim como devemos inventar permanentemente a nação, vamos ficar 10 anos inventando o projeto CNTU Brasil 2022, lembrando que inventar não é fantasiar, é produzir o novo a partir do real. Trata-se, portanto, de um projeto-ação.

Por que a escolha desse marco no tempo?

2022 é o ano em que Independência do Brasil fará 200 anos. Certamente será comemorado em grande estilo, o que é muito positivo, pois é uma data importante na história do Brasil, tornar-se independente, ou seja, tornar-se uma nação livre, soberana, com suas próprias escolhas, leis, governos, mesmo que isso signifique também problemas e esteja repleto de pressões e restrições.  

A Independência, para além das datas simbólicas, deve ser vista também como um processo. Ou seja, nunca está totalmente pronta, está sempre em construção, os graus de independência variam conforme cenários internacionais e nacionais, portanto, é um conceito que precisa ser sempre revisitado e a independência deve ser sempre a independência já conquistada e a independência em processo de conquista ou a ser conquistada. 

A Independência não é o grito apenas. O grito é um momento importante, mas é um grito que se estende, que continua, ora mais forte, ora mais recolhido, ora mais reativo, ora mais ativo. Uma nação nunca está pronta. Ela está sempre em construção. Assim também é a sua independência, sua soberania, sua autonomia. Evidentemente que há marcos no processo como, por exemplo, o 7 de setembro de 1822 em que o Brasil se torna independente de Portugal e começa ali uma nova nação que traz um passado, que herda  toda uma carga que se pode imputar ao modelo colonial, mas que, ao se tornar independente, assume como sua a problemática na qual está mais livre para conduzir, para decidir, para arriscar seu próprio destino no mar agitado das nações.   

Outra data importante é o bicentenário da Independência, logo associada à Semana de Arte Moderna, um grito de independência foi dado ali no Teatro Municipal de São Paulo, mas 1922 é muito mais que o grito de intelectuais rebeldes e de vanguarda por uma nova arte. É também o grito da industrialização, da urbanização, das classes trabalhadoras. Fomentava-se ali, nas primeiras décadas do século 20, a nação que temos hoje que constituiu uma nova etapa do processo de independência, a construção de uma nação moderna, com uma economia forte, uma das maiores do mundo, com forte base industrial, com ampla e diversificada rede de cidades, de implantação de sistemas de engenharia no território como estradas, portos, telecomunicações. Sistemas de engenharia concentrados em alguns pontos do território e que agora nos coloca o desafio de ser melhor distribuído. 

Acreditamos que 2022 tenha essa mesma carga simbólica, ou seja, é um marco de nova etapa de construção da nação brasileira que, de forma simplificada, poderíamos dizer que é a hora do desenvolvimento com frutos justamente distribuídos. Acreditamos que é isso que está em gestação nessas primeiras décadas do século 21, desenvolvimento com distribuição que é distribuição de riqueza e renda, mas é também, distribuição de educação, cultura, saúde, conhecimento, informação, lazer, moradia digna e outros parâmetros que indiquem desenvolvimento, independência, autonomia, progresso social, valorização da vida.           

Quais são as metas propostas para o bicentenário da independência? Como a CNTU propõe atingi-las?

Vamos construir essas metas, juntos, diretoria da CNTU, conselheiros da CNTU, parceiros, movimento sindical, movimento social, vamos trabalhar juntos para estabelecer prioridades, objetivos, metas etc. Ou seja, vamos elaborar o projeto. Mas, de certa forma ele está já em processo, pois vimos discutindo a ideia com as federações, com os conselheiros, com parceiros, e vimos implementando através do projeto Brasil Inteligente uma série de campanhas, todas elas articuladas com a ideia de que 2022 é um marco importante para resolvermos algumas questões decisivas em educação, saúde, ciência e tecnologia, cultura, cidadania etc. O CNTU Brasil 2022 deve também, além de realizar atividades centralizadas, animadoras do processo, como debates, campanhas, encontros, ir além, animando e apoiando as federações, os sindicatos e as entidades parceiras a criarem seus projetos em torno da ideia de fazer desses próximos dez anos um prazo, um projeto, um debate, uma ação em prol do desenvolvimento em questões específicas,  como, por exemplo,  a saúde, que deve ser um dos grandes temas do Brasil 2022. Não se trata apenas de debater temas, mas de articular temas com territórios, territórios físicos, mas também os territórios sociais, os territórios culturais, territórios políticos e os territórios do pensamento brasileiro, apenas para dar um exemplo das conexões possíveis de  serem feitas.  Queremos cartografar esses territórios, fazer seus mapas, acompanhar as transformações, atuar sobre elas.

O projeto CNTU Brasil 2022 deve ser  também uma teia de projetos. A CNTU se propõe a ser uma animadora desse processo, fazendo com que as classes médias tenham um papel pró ativo no debate do desenvolvimento brasileiro, logicamente não olhando para o seu umbigo de classe média, mas olhando, dialogando, interagindo com o conjunto do povo e das classes trabalhadoras,  produtivas, criativas. Mas as federações e os sindicatos ligados à CNTU deverão também desenvolver seus projetos específicos. 

Muitas das categorias ligadas à CNTU são herdeiras das chamadas “profissões imperiais”, ou seja, aquelas profissões que ganharam impulso a partir da independência, criando-se escolas superiores no país, entidades profissionais, prestígio social. Uma das vertentes que podem vir a ser exploradas é a histórica. A história dessas profissões ainda não foi suficientemente contada, há muito que fazer nesse sentido. Mas o CNTU Brasil 2022 pretende abordar a história sempre de forma dinâmica e prospectiva, passado, presente e futuro. Temos expectativa de reunir forças para fazer uma grande e internacional exposição dos profissionais universitários no bicentenário da independência.

O que pressupõe o projeto? Como será desenvolvido? Existem etapas, ações, etc. previstas?

Pretendemos um processo bastante aberto, dinâmico, flexível.  A CNTU deverá indicar algumas linhas, algumas temáticas, algumas dinâmicas para iniciar o processo.   Essas primeiras indicações serão apresentadas e debatidas na 4ª. Jornada da CNTU, a acontecer em maio de 2013.  A CNTU vai ouvir então as lideranças sindicais, os conselheiros consultivos, os profissionais. Vai colher opiniões, vai implementar a partir daí grupos de trabalho. A meta é que até o final do ano, de 2013, tenhamos uma primeira versão de um documento do projeto a ser debatido e aprimorado no II Encontro da CNTU. De modo que entraremos em 2014 com algumas orientações mais claras, com um projeto de trabalho, com uma agenda. Mas como se trata de um projeto-ação, o documento não é o que mais importa, e sim a ação modificadora que se realiza enquanto se produz os documentos, ou seja, em que o documento expresse os conteúdos, as parcerias, as forças presentes no processo, forças em ação.   

O que o Brasil 2022 tem a ver com as oito campanhas do Brasil Inteligente? Como essas iniciativas se integram?

O Brasil Inteligente deverá atuar em consonância com o CNTU Brasil 2022, sendo parte constitutiva dele. As campanhas do Brasil Inteligente levantam reivindicações, recomendam ações, perseguem metas para os próximos 10 anos. Metas na saúde, metas na educação, metas na ciência, tecnologia e inovação. Por exemplo, a campanha pela implantação da internet pública persegue metas ousadas de desenvolvimento da internet no Brasil, de universalização da banda larga, entre outras metas nos próximos 10 anos, como a de informatizar e conectar à internet de alta velocidade os serviços públicos e as escolas até 2018. Outro exemplo, a campanha pela implantação do sistema de educação continuada dos profissionais universitários persegue a meta de até 2022 construir um sistema legal e de financiamento da educação continuada. É um processo que demanda grande articulação com os poderes executivos e legislativos e com as instituições da sociedade  civil, com a mídia, com a opinião pública etc. É bastante trabalho que temos pela frente com as campanhas.

A campanha não é um projeto. Ela é mais uma bandeira, uma plataforma de debates, de formação e informação, de construção de opiniões favoráveis ao desenvolvimento brasileiro com distribuição de riquezas, rendas, educação, saúde, cultura, lazer e oportunidades. São campanhas de convencimento, de mudança de mentalidades, de disputa de concepções sobre o Brasil e também de formação de consensos e ações comuns. Por exemplo, a campanha pela ciência e tecnologia e inovação na Amazônia é uma ação solidária com campanhas e projetos que perseguem objetivos semelhantes de construir bases para uma nova economia amazônida que vá deixando para trás a hegemonia das atividades predatórias e vá implementando oportunidades de uma economia baseada em saberes da sociobiodiversidade. 2022 é um marco em que queremos ter na Amazônia o dobro de doutores que temos hoje, pois a educação, a pesquisa, o desenvolvimento tecnológico demanda por doutores que possam fortalecer as instituições existentes e criar novas instituições de educação, pesquisa e desenvolvimento na Amazônia. Isso não é fácil de ser conseguido, mas devemos agi, convencer pessoas, criar novos consensos, fortalecer ações positivas em prol de novos valores e modos de vida mais equilibrados. O mesmo ocorre com as outras campanhas, todas elas bastante empenhadas em empurrar o governo, o movimento social, o movimento sindical, o movimento empresarial e demais forças sociais por soluções inteligentes para o país, em que todos ganham, mesmo que alguns circunstancialmente percam, o sistema como um todo ganha, pois dinamiza, cresce, desenvolve. Distribuir é inteligência. A inteligência é um dos pés do Brasil 2022, não o único, e nesse sentido o Brasil Inteligente vai ser, já está sendo, uma grande contribuição para o CNTU Brasil 2022.      

Por que uma entidade como a CNTU lança um projeto como esse?

A CNTU é uma entidade que representa setores da sociedade brasileira que são importantes para o país, para a sua economia, para o deu desenvolvimento educacional, cultural, científico, tecnológico. Apesar de ser uma entidade nova, ela reúne importantes categorias de trabalhadores com grande inserção no processo produtivo da economia e da cultura.  Médicos, engenheiros, farmacêuticos, odontólogos, economistas, nutricionistas.  Não é pouca coisa. São profissionais muito importantes para o país. E a CNTU não quer mobilizar apenas os que estão hoje ligados a ela. Quer que o Brasil 2022 ressoe por todas as outras categorias, evidentemente cada um com sua “cara”, suas particularidades, mas todos eles com essa ideia de que 2022 não seja só uma comemoração cívica, e sim que seja um marco nas transformações brasileiras.  Somos atualmente em torno de 10 milhões de profissionais universitários, ou seja, 10% da força de trabalho do país, em 2022, essa participação deverá ser o dobro. É ainda pouco, mas é um contingente expressivo e significativo quando se considera que estamos numa época em que conhecimento é cada vez mais  importante.   

Trata-se de parcela mais bem escolarizada da população, o que não quer dizer um privilégio, mas uma certa responsabilidade de contribuir, de pensar grande, de se inserir no jogo, e não ficar só nas arquibancadas. Mobilizar as potencialidades dessas pessoas em prol não apenas das conquistas pessoais e corporativas, mas sim também por conquistas coletivas, do aumento do valor e qualidade da vida pública e da construção social do desenvolvimento com distribuição de riqueza, renda, educação, saúde, cultura, condições de vida digna de uma sociedade que é rica, tem aceleradas transformações científicas e tecnológicas, crescente produtividade e mercados. Crescer distribuindo é um imperativo da era que atravessamos.   Assim como crescer e preservar os recursos naturais. São os dois grandes imperativos do século 21. E eles não têm respostas prontas e simples. É preciso pensar, inventar, propor.  

Qual o papel dos profissionais liberais universitários regulamentados nessa proposta de luta pelo desenvolvimento socioeconômico e cultural? Como esse contingente pode se engajar e contribuir?

Médicos, engenheiros, farmacêuticos, nutricionistas, odontólogos e outros profissionais  universitários regulamentados e não regulamentados são teoricamente os mais qualificados, os mais bem preparados, os mais estudados. Vamos mobilizar essas virtudes ou competências para um bom debate sobre o Brasil. Uma contribuição um pensamento construído coletivamente. Construir um pensamento coletivamente é um desafio e em si já representa uma mudança, é uma contribuição prática, real em prol de mudanças positivas de aprofundamento da democracia, através do exercício da democracia direta, em que o povo fala.  Todos têm a dizer na ágora contemporânea. Há muita experiência coletiva acumulada, há muita capacidade de inventividade, de criação de soluções. Soluções para a educação, para a saúde, as cidades, as moradias, a geração de empregos e rendas, a universalização da seguridade social e tantas outras questões que nos convidam a pensar e agir.


Como o projeto da CNTU dialoga com o movimento sindical, o conjunto da sociedade e as instâncias de poder?

O projeto é aberto à participação de todos e as entidades e movimentos, assim como universidades, centros de pesquisa, empresas e outras organizações são convidadas a participar do processo com a CNTU, bem como incentivadas a tecerem essa rede de projetos Brasil 2022, mais do que comemorar a independência, lutar por conquistas importantes e possíveis.  Para que, inclusive, a festa  do Bicentenário seja  melhor.  200 anos de Independência é a maioridade de um povo.  Os demais países da América do Sul já comemoram os seus bicentenários, o Brasil foi o último a fazer a sua independência e foi um processo muito peculiar.   Devemos ser peculiares novamente fazendo da independência um processo de lutas e conquistas pelo desenvolvimento brasileiro com distribuição de renda, riquezas, educação, conhecimento, cultura e tudo mais que compõe a “cesta básica” de um povo civilizado.  Independência é depender menos dos outros, mas não quer dizer absolutamente que os outros não sejam importantes; pelo contrário, independência é saber lidar com os outros.  E esse outro são outros, o outro que há em cada um, o outro vizinho, o outro colega, o outro que está do outro lado da fronteira, o outro país, a outras culturas, os outros valores,  os outros interesses.  Ser independente é se mover com o máximo de autonomia e liberdade no tabuleiro  do jogo do mundo.  Ser independente é um desafio permanente para qualquer um e ser vencedor no complexo jogo das nações é algo para bem poucos ...é prerrogativa de fortes.

 

A 4ª Jornada CNTU – Brasil Inteligente debate os desafios da década para que o país chegue a 2022 com desenvolvimento e justiça social

 

 



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