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08/04/11

Médicos vão às ruas contra as condições dos planos de saúde

Protestos também foram realizados em defesa do SUS, com a participação de profissionais da saúde e apoio de movimentos.

No Dia Mundial da Saúde, os médicos interromperam o atendimento para planos de saúde. A paralisação foi organizada pela Fenam (Federação Nacional dos Médicos), CFM (Conselho Federal de Medicina) e AMB (Associação Médica Brasileira). Os médicos que aderiram ao movimento afirmaram que os pacientes com consultas marcadas para ontem serão atendidos em nova data.

Entre as principais reivindicações estão reajustes no pagamento dos planos, regularização dos contratos com as empresas e aprovação de projeto de lei sobre a relação entre médicos e operadoras. Para os profissionais de saúde, há muita interferência dos planos no trabalho dos médicos.

Em São Paulo, a manifestação foi realizada no vão do Masp, com apoio e participação de movimentos populares.  Os médicos também fizeram uma passeata no centro da cidade protestando contra os planos de saude. Somaram-se protestos contra as condições impostas pelos planos de saúde e atividades em defesa do SUS.

José Erivalder Guimaraes, diretor da CNTU e da FENAM, afirmou que as condições do trabalho médico estão diretamente ligadas às condições do atendimento à população "Nós médicos temos a dimensão que a nossa luta passa necessariamente pelo melhoria da atenção a saúde publica e privada da população brasileira".

Allen Habert, diretor de articulacao nacional da CNTU, enfatizou o apoio da Confederação e da sociedade aos dois movimentos, acreditando que os protestos de ontem foram os primeiros de uma séria de mobilizações que serão necessárias "pois os planos de saude tem um grande lobby no poder legislativo , na agencia reguladora e na midia".

A CNTU deve participar de perto dessa luta, especialmente porque "o movimento deflagrado em novembro de 2009 pela Confederação pela melhoria dos serviços públicos é estratégico e pode dar uma significativa contribuição', lembrou Habert.

Em entrevista ao R7, representantes das entidades médicas nacionais disseram que, se os planos de saúde não reajustarem os honorários médicos, os profissionais podem deixar de atender pelas operadoras.

De acordo com a AMB (Associação Médica Brasileira), existem 160 mil médicos atuando na saúde suplementar. Eles realizam cerca de 223 milhões de consultas por ano e acompanham 4,8 milhões de internações. Ainda segundo a AMB, os planos médico-hospitalares tiveram 129% de incremento na movimentação financeira entre 2003 e 2009, passando de R$ 28 bilhões para R$ 65,4 bilhões. O valor da consulta no mesmo período, diz a AMB, subiu apenas 44%.

Mas, segundo a Fenasaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar, que reúne 15 operadoras), o reajuste médio do valor das consultas médicas praticado por afiliadas da federação entre 2002 e 2010 variou entre 83,33% e 116,30%.

- Os índices são significativamente superiores à variação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Ampliado) no mesmo período, que foi de 56,68%.

(Com dados da Fenam, CNTU e R7 e Agência Estado)



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