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20/05/10

VI Enese mobiliza economistas e lideranças

Evento focalizou a necessidade de buscar um modelo de desenvolvimento socialmente justo e contribuir com propostas aos candidatos durante o ano eleitoral. Evento contou com palestra de Carlos Lessa

O Encontro das Entidades Sindicais de Economistas (VI Enese), promovido pela Fenecon e pelo Sindicato dos Economistas do Pará, reuniu em Belém diversos representantes da profissão e outras lideranças.

O evento realizado no Hotel Regente, teve como tema “Por um novo modelo de desenvolvimento para o Brasil”. Na oportunidade, o presidente da CNTU, Murilo Pinheiro, destacou a oportunidade que os economistas, juntamente com o conjunto dos profissionais liberais, têm de fazer a diferença. “Neste ano eleitoral, podemos apresentar propostas e projetos aos candidatos e à sociedade”.

O presidente da Fenecon e diretor financeiro da CNTU, Edson Roffé, informou ser esse exatamente o objetivo do Enese. “Começamos hoje uma jornada um pouco ambiciosa, que objetiva produzir um documento a ser entregue aos candidatos a presidente.” Ele chamou a atenção ainda para o compromisso dos profissionais liberais com a sociedade em geral e os trabalhadores de todas as categorias. “Muitos de nós estudaram em escolas públicas mantidas por essa massa enorme de trabalhadores”, pontuou.

Participaram ainda da abertura solene a presidente do Sindicato dos Economistas do Pará, Cátia Esteves da Rocha, o superintendente da Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia), Pepeu Garcia, o vice-presidente do Conselho Federal de Economia, Mário Sérgio Fernandez Sallorenzo, e o presidente do Conselho Regional de Economia, Eduardo José da Costa.

Socialmente justo

Uma palestra do ex-presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e professor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Carlos Lessa, marcou a primeira noite do seminário. Na lógica de um novo modelo de desenvolvimento, ele falou sobre como estabelecer um que seja socialmente justo.

Na opinião do economista, na busca desse objetivo, não há empecilho maior que o não-crescimento. Para tanto, é fundamental que haja investimento acima do patamar de 20% do PIB (Produto Interno Bruto), o que exige avanços, tendo em vista que esse índice em 2009 ficou em 18%.

Uma receita básica para assegurar que a expansão econômica se traduza em bem-estar para a maioria seria ampliar a produção de energia, aprimorar a logística, manter a elevação real do salário mínimo e reforçar o sistema da Previdência. Para Lessa, se o Brasil conseguir mudar sua matriz de transporte e melhorar a mobilidade nas cidades, estaria garantido “um salto fantástico no poder de compra dos salários”. “Isso seria socialmente justo”, afirmou.



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