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15/12/09

O mestrado profissional tornou-se política de governo

O MEC (Ministério da Educação) começa a incentivar as instituições de ensino superior que oferecem cursos de especialização a apresentar propostas para transformá-los em mestrados profiss

O mestrado profissional tornou-se política de governo. O MEC (Ministério da Educação) começa a incentivar as instituições de ensino superior que oferecem cursos de especialização a apresentar propostas para transformá-los em mestrados profissionais.

Para isso, o órgão investiu em mudanças, previstas na Portaria Normativa nº 7, de junho deste ano. Agora, não é mais preciso que o corpo docente seja composto apenas por mestres e doutores. Abre-se oportunidade para que professores com experiência profissional na área façam parte do quadro.

Muda também o trabalho de conclusão de curso. Passam a valer não só dissertações mas também projetos técnicos, desenvolvimento de produtos e processos, produção artística, de software e de programas de mídia e projetos de inovação tecnológica, entre outros.

"O país precisa qualificar recursos humanos em várias modalidades, e o mestrado profissional é um dos recursos para isso", esclarece Lívio Amaral, diretor de avaliação da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), reguladora da oferta desses cursos.

Foram recomendados pela Capes 2.823 mestrados -269, ou 9,5%, são profissionais. Os demais são acadêmicos.

A ideia é que as alterações permitam que a modalidade decole, com a criação de cursos. Além disso, estão previstos editais de incentivo à abertura de mestrados profissionais.

O primeiro, lançado em outubro, foca a área de saúde.

Amaral explica que não há um número ideal de mestrados profissionais a serem atingidos com a mudança. No entanto, ressalta que algumas áreas estão sendo mapeadas para que haja aumento de oferta.

Conexão

O diretor acadêmico de pós-graduação stricto sensu do Insper, Rinaldo Artes, elogia a medida. A não exigência de dissertação abre um leque maior de oportunidades e atende à demanda dos profissionais.

"Haverá maior ligação entre o mundo do saber e o do fazer", diz o coordenador do mestrado profissional em metrologia do Inmetro, Carlos Azevedo.

Para o coordenador do mestrado profissional do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), Mario Miyake, a medida acena para que boas pós-graduações lato sensu se tornem mestrados profissionais. Mas a não exigência de dissertação podem fazer com que o curso seja visto como um "mestrado de segunda categoria", diz.

"É preciso encontrar formas de avaliação [dos programas pela Capes] que mostrem que não se trata de um curso menos exigente [que o acadêmico]".

Aprovação de cursos sobe no país

O número de cursos de mestrado profissional aprovados é crescente desde 1999 no Brasil. Naquele ano, a Capes havia aprovado 15 programas. Em 2008, foram 31.

As regiões Sudeste e Sul lideram a abertura de novos cursos de mestrado profissional. A primeira concentra 144 aprovações -53,5% dos 269 programas chancelados até hoje no país. A segunda soma 57 cursos. São seguidas por Nordeste (42), Centro-Oeste (19) e Norte (7).

As áreas de avaliação da Capes que mais concentram programas são interdisciplinar (84), ciências sociais aplicadas (51) e engenharias (48). Em quarto lugar, figuram ciências da saúde (46) e, em quinto, ciências agrárias (13).

(Fonte: Folha de S. Paulo, 13 de dezembro)

 



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