Economistas propõem formação e assessoria para gestão sindical
No Vídeo da Semana, da Agência Sindical, o presidente do Sindecon-SP, Pedro Afonso Gomes, fala do Centro de Inteligência Sindical, iniciativa para contribuir com entidades.
Duas questões primordiais para o movimento sindical é eliminar o desperdício, sendo mais eficiente na utilização dos recursos que arrecada e gerir bem o patrimônio. Para administrar essas duas frentes, o Sindicato dos Economistas de São Paulo (Sindecon-SP) propõe a criação de um Centro de Inteligência Sindical. Em entrevista ao jornalista João Franzin, para o Vídeo da Semana, da Agência Sindical, o presidente do sindicato, Pedro Afonso Gomes , conta como surgiu a ideia e quando era estará disponível aos dirigentes sindicais.
Para Pedro Afonso, é possível prestar um atendimento especializado aos sindicatos que, de maneira geral, têm essas lacunas na administração.
“A ideia surgiu após perceber que a categoria tem muito conhecimento e experiência em empresas e instituições, em diversos setores da economia. E, ao mesmo tempo, percebemos que as entidades sindicais precisam de apoio desse trabalho especializado”, conta o dirigente dos economistas.
O centro de inteligência atuará em duas áreas grandes: formação e assessoria. Um dos primeiros esforços é a criação do curso “Gestão estratégica de entidades sindicais”, que está em fase final de planejamento e formatação.
Em 2017, os economistas pretendem oferecê-lo em diversos formatos, presencial e a distância. Ele lembrou que é preciso ter uma visão estratégica sobre a gestão da entidade. “A gestão estratégica consiste não somente na gestão cotidiana – financeira, pessoal e administrativo – mas também de ampliar a oferta de serviços para os trabalhadores e avaliar qual a melhor forma de obter mais associados, a partir de atividades que o sindicato pode realizar”, comenta Pedro Afonso Gomes.
Após realizar um levantamento sobre a situação do sindicato, será estabelecido um planejamento de médio e longo prazo para fortalecer a entidade sindical. Mas, como lembra Franzin, há entraves para a implementação desse tipo de gestão mais eficiente, ora por falta de tempo do dirigente, ora pela cultura da autossuficiência. Para isso, o economista lembra que é preciso delegar algumas tarefas para funcionários e é possível ganhar tempo com curso à distância: “Queremos adaptar a necessidade do dirigente e do funcionário, para dar a possibilidade dele poder frequentar um curso dessa natureza, que terá cerca de 40 horas, em média, de duração”.
Em breve haverá mais informações sobre o projeto na página do sindicato www.sindeconsp.org.br e é possível deixar o contato para uma futura lista de interessados na iniciativa.
Confira a entrevista completa neste link.
Deborah Moreira
Comunicação CNTU, com informações da Agência Sindical