Fórum sindical mobiliza pressão contra reformas
Do começo de setembro até o dia 10 de novembro, o Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST) ampliará o leque de ações contra as maldades das reformas trabalhista e sindical de Temer.
No dia 5 de setembro último, o fórum, que agrega 22 confederações, reuniu, em Brasília 71 entidades, além dos departamentos intersindicais de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e de Assessoria Parlamentar (Diap), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra). O objetivo do encontro foi o de definir ações conjuntas. Além da mobilização sindical e das ações com outras entidades, o FST, segundo seu coordenador, Artur Bueno de Camargo, atua no âmbito da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Vale lembrar que, em 28 de agosto último, dirigentes do FST entregaram em Genebra, na Suíça, ao diretor-geral da OIT, Guy Ryder, documento apontando que a reforma desrespeita Convenções das quais o Brasil é signatário – 98, 154 e 155. O próximo passo é reunir-se com o representante da OIT no Brasil, Peter Poschen.
Base
Para Camargo, que também preside a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Alimentação (CNTA Afins), é preciso aumentar a pressão da base trabalhadora. “Todas as ações que fizemos até agora são importantes. Mas nossa orientação é ir pra base, esclarecer o trabalhador a respeito do impacto violento da reforma, da perda de direitos”, afirma. “A pressão mais forte será essa, com as bases conscientes e mobilizadas”, argumenta Artur em entrevista à Rádio Web Agência Sindical.
CNBB
O Fórum, que já está fazendo abaixo-assinado para tornar nula a lei trabalhista de Temer, deve se reunir em breve com a coordenação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). De acordo com Camargo, já houve um primeiro encontro. Ele diz: “Agora, queremos fazer uma reunião mais ampla, para tratar de ações no campo sindical e também na questão dos direitos sociais e humanos.”
Metalúrgicos
Embora tenha ato já agendado para Rondônia, o FST deverá participar do protesto metalúrgico, no próximo dia 14, como forma de engrossar as fileiras do movimento Brasil Metalúrgico, coordenado por sindicatos, federações e confederações filiadas à Força Sindical, CUT, UGT, CTB, Intersindical e CSP-Conlutas.
Da Agência Sindical
Leia também