Diretoria do Sinmed Niterói, São Gonçalo e região é empossada
Reeleito, Clóvis Cavalcanti reafirma defesa da saúde pública, da medicina e da população, protesta contra salários baixos e honorários baixos no SUS e nos planos de saúde
Em noite que reuniu vários segmentos da sociedade, tomou posse na última sexta-feira (7/11), a diretoria do Sindicato dos Médicos de Niterói, São Gonçalo e Região, para o triênio 2015/2017, tendo à frente o pediatra Clóvis Abrahim Cavalcanti como presidente. A solenidade, seguida de um coquetel animado pela banda DelesDelas, aconteceu no salão nobre da Associação Médica Fluminense. Representantes de entidades médicas, sindicais e políticas, nacionais e estaduais, discursaram saudando a diretoria do Sinmed de Niterói São Gonçalo e Região, frisando sempre a palavra “coragem” como marca registrada da filosofia de trabalho que Clóvis Cavalcanti já desenvolve há quatro mandatos. Fizeram uso da palavra Murilo Pinheiro, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Universitários, Heraldo Victer, da Academia de Medicina do Estado do Rio de Janeiro, Benito Petraglia, presidente da Associação Médica Fluminense, Erivelder Guimarães, diretor do Sindicato dos Médicos de São Paulo e o vereador niteroiense Beto da Pipa.
Depois de apresentar cada membro de seu quadro diretivo, o presidente Clóvis Cavalcanti agradeceu as palavras elogiosas proferidas, os telegramas de congratulações que recebeu, dentre eles dos Ministros da Saúde e do Trabalho e Emprego, Arthur Chioro e Manoel Dias, do governador Luiz Fernando Pezão, do Secretário de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, Marcos Musafir, do promotor de Justiça de Tutela da Saúde Região Metropolitana 2, Rafael Schinner, do deputado estadual Felipe Peixoto, entre outros.
Em seu discurso de posse, Clóvis Cavalcanti enfatizou a defesa da saúde pública, da medicina e da população. Citou as várias frentes de lutas lideradas pelo Sinmed, no âmbito regional e nacional, já que ele também fez parte da diretoria da Federação Nacional dos Médicos e presidente da FENAM Regional Sudeste (Fesumed) até agosto deste ano. Ressaltou que através de movimentos sindicais e pronunciamentos na mídia, criticou o governo por querer sempre colocar a culpa nos médicos pelo sucateamento, abandono e a falta de financiamento no SUS. Protestou, também, pela falta de equipamentos, medicamentos e leitos, exames protelados por longos prazos, agravando as doenças e ocasionando mortes dos pacientes, doentes morrendo nas filas e no chão dos hospitais. Destacou os salários aviltantes dos médicos e os honorários defasados no SUS e nos planos de saúde.
Clóvis Cavalcanti lembrou que não é contra a vinda de médicos estrangeiros. Contudo, solicita ao governo que esses médicos do Exterior se submetam a uma prova de conhecimentos técnicos e do idioma português, para que se tenha qualidade no atendimento prestado. Essa prova chama-se REVALIDA e é realizada pelo próprio governo federal através do Ministério da Educação. “Não devemos colocar em risco a saúde da população, principalmente dos mais carentes, com profissionais de qualificação não comprovada. Por isso repudiamos a tentativa do governo em promover tal prática.”
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