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16/03/18

Servidores reúnem milhares e marcam novo ato no dia 20 de março

Os servidores de São Paulo realizaram ato com milhares, entre eles os engenheiros, que permanecem em greve, como demais categorias.

Foto: Beatriz Arruda/Comunicação SEESPFoto: Beatriz Arruda/Comunicação SEESP

Os servidores compareceram em peso ao chamado dos sindicatos das diversas categorias do funcionalismo público da cidade de São Paulo. As entidades estimam um número entre 80 a 100 mil pessoas nas imediações da Câmara Municipal de São Paulo (CMSP), na tarde de ontem (15/3), quando era realizada uma audiência pública sobre o PL 621/16, que institui o chamado SampaPrev, regime complementar de previdência com aumento da contribuição dos servidores de 11% para até 19%, variando conforme faixa salarial.

Já está marcado para às 13h de terça-feira (20) uma nova manifestação, onde os servidores deliberarão sobre a permanência da greve, iniciada em 8 de março último. Os engenheiros da Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP) também estão com atividades na prefeitura paralisadas para pressionar o governo a retirar o PL da Câmara. Ontem, os grevistas presentes, em assembleia em frente à Câmara, decidiram pela continuidade da paralisação. O balanço da paralisação no setor da educação pe de que mais de
90% das cerca de 1.600 escolas da rede municipal aderiram.

Hoje (16), os engenheiros estão visitando as repartições para ampliar a mobilização da categoria, atualizando a situação política atual. Na segunda (19), eles estarão na sede do SEESP para organizar a mobilização, como a confecção de faixas, para o ato da próxima terça-feira.

“Todos os engenheiros estão convocados para a próxima mobilização”, enfatizou Sergio Souza, engenheiro da prefeitura e diretor do SEESP.

Novas adesões à greve estão ocorrendo como as equipes da Alimentação Escolar, que decidiram nesta sexta paralisar as atividades até terça (20).

Na terça (14), mesmo com os protestos e a violência empregada contra os manifestantes, os vereadores da na Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa (CCJ) da Câmara Municipal de São Paulo (CMSP) aprovaram o texto do PL por seis votos a três. Os vereadores que votaram a favor foram: André Santos (PRB), Aurélio Nomura (PSDB), Caio Miranda (PSB) – relator do PL que apresentou parecer favorável -, Edir Sales (PSD), João Jorge (PSDB) e Sandra Tadeu (Democratas). Os que foram contrários ao PL são Celso Jatene (PR), Claudio Fonseca (PPS), e Reis (PT).


Foto: divulgação
servidores da Mooca homeservidores da Mooca homeServidores da Mooca se manifestam em defesa da aposentadoria e contra o PL 621/16.


Para que o projeto vá a plenário, é preciso ainda os pareceres favoráveis de duas comissões (de Finanças e Orçamento e de Administração). Depois, para ser aprovado ele precisa passar por dois turnos de votação.

Audiência pública?
“Uma Audiência Pública repleta de policiais, prontos para começar a violenta repressão novamente.” Assim descreveu a audiência pública, das comissões permanentes de Constituição, Justiça e Legislação Participativa (CCJ) e de Finanças e Orçamento, da Câmara, o Sindicato dos Especialistas em Educação do Ensino Público Municipal de São Paulo (Sinesp). Segundo a entidade, representada por seu secretário geral João Alberto de Souza na audiência “ficou evidente a falta de argumentos dos governistas, que insistem em um déficit que não existe“esquecendo a dívida histórica da prefeitura com o Iprem”.

Poucos foram os que conseguiram entrar na sala, cuja entrada foi expressamente para imprensa sindical foi expressamente proibida, pela assessoria da Câmara, de ter acesso à discussão pública. Milhares de servidores ficaram de fora.

Além disso, a imprensa dos sindicatos foi impedida de entrar, como a do SEESP. Em frente ao Salão Nobre, a jornalista Soraya Misleh foi barrada pelo assessor de imprensa institucional da Casa, Leandro Martins, que afirmou categoricamente que“jornalista de sindicato não entra, precisa pegar senha de acesso à audiência. Só veículo de comunicação pode acompanhar” sem se dar conta da existência da imprensa sindical e seus veículos de comunicação, como o site do SEESP, onde está sendo publicada toda a cobertura sobre o tema. Leia matéria completa aqui.


Fonte: Seesp



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