Movimento sindical em defesa da Previdência Social
Entre as ações definidas em reunião, centrais realizarão seminário no próximo dia 12 para articular campanha nacional unitária.
Comunicação CNTU
Sete centrais sindicais reuniram-se na última quinta-feira (1º/11), na sede do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em São Paulo, para marcar posição em defesa da Seguridade social e contra ataques à Previdência. A decisão reforça posicionamento anterior, e unitário, explicitado principalmente na Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora, lançada em junho deste ano.
O primeiro encontro pós-eleições foi estimulado pelas declarações de Jair Bolsonaro (PSL) e de seu já anunciado ministro da Fazenda, Paulo Guedes, de que a reforma da Previdência será prioridade em seu governo.
Participaram Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Nova Central, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Intersindical e Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas. A reunião produziu documento unitário, com cinco pontos que orientam a resistência. São eles:
* Intensificar a luta contra a proposta da reforma da Previdência Social, divulgada recentemente pelos meios de comunicação;
* organizar o movimento sindical e os segmentos sociais para esclarecer e alertar a sociedade sobre a proposta de fim da aposentadoria;
* realizar um seminário, em 12 de novembro, para iniciar a organização da campanha nacional sobre a Previdência que queremos;
* retomar a luta por uma Previdência Social pública, universal, que acabe com os privilégios e amplie a proteção social e os direitos.
Com informações da Agência Sindical
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