Farmacêuticos fazem curso de formação sindical
Os participantes puderam fazer discussões sobre as mudanças nas relações de trabalho no País, por conta da reforma trabalhista recém sancionada, e importância dos sindicatos para garantir direitos das categorias.
Foi realizado, nesta semana, na capital paulista, curso de formação sindical numa parceria entre a Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), o Centro Nacional de Estudos Sindicais e do Trabalho (CES) e o sindicato da categoria de São Paulo (Sinfar-SP). A representante da federação, Renata Tereza Gonçalves Pereira, o fato de o curso ter acontecido logo após a aprovação da reforma trabalhista foi “muito propício, porque é natural que a gente fique um pouco desanimado, mas é num momento destes que a gente busca forças”, e para ela o curso contribui para dar essa injeção de ânimo. “Esse resgate da história que a gente fazemos no curso, o contato com pessoas que fazem parte do sindicalismo há muito tempo e, ao mesmo tempo, ver novas pessoas na luta, nos leva a refletir e ver que temos forças para resistir a estes golpes."
Outro aspecto fundamental do curso foi o “resgate de discussões que no dia a dia não conseguimos fazer”, segundo Pereira. Por isso, ela destaca que é uma oportunidade para dar formação à categoria e mostrar que é preciso ajudar a fortalecer o sindicato. "Somos tão criminalizados pela mídia, que cria essa visão deturparda do sindicato, do sindicalismo e do sindicalista e são nestes momentos que nós conseguimos discutir e desconstruir essa visão. Foi muito rico de informações”, disse.
O presidente do Sinfar-SP, Glicério Maia, também considerou o curso muito importante para conscientizar os trabalhadores sobre o retrocesso que está vindo com essas reformas. "Nosso papel é fomentar a comunicação e superar os paradigmas de como a mídia golpista coloca o debate sobre o movimento sindical”, salientou.
A vice-presidente da CNTU e também diretora do Sinfar-SP e da Fenafar, Gilda Almeida, considerou oportuno os debates do curso abordarem a história do movimento sindical, as concepções sindicais, a negociação coletiva e a questão da comunicação. “Ele suscitou uma discussão a respeito do que estamos vivendo hoje, inclusive com a questão da Reforma Trabalhista. Então a comunicação e a formação são dois elementos fundamentais no processo de enfrentamento que a gente tem que fazer e dos desafios que temos pela frente", observou.
Com informações do site da Fenafar
Comunicação CNTU
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