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05/11/19

Nota de repúdio dos farmacêuticos de Sergipe

Sindifarma-SE

O Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de Sergipe repudia atitude unilateral da EBSERH-HU UFS de cortar a insalubridade dos profissionais farmacêuticos à frente da farmácia hospitalar do Hospital Universitário.



A crise que se instalou na empresa se deu devido ao momento conjuntural de cortes e contingenciamentos pelo qual o país passa, principalmente nos setores ligados à Educação, Saúde e Políticas Sociais, diretamente ligados à Emenda Constitucional nº 95 (conhecida como emenda de teto de gastos).

Vale ressaltar que as entidades sindicais (FENAFAR, FENENF, CONDSEF) e EBSERH têm participado de intensas negociações para reajuste e manutenção dos direitos, inclusive com mediação pelo TST. Infelizmente, a empresa não ofertou uma proposta aceita pela maioria dos trabalhadores e nem deu margem negocial para enfim firmarmos um acordo coletivo que seja adequado para todas as partes. Desta forma, infelizmente o caminho é que a convenção seja judicializada por meio de dissídio coletivo.

De tal forma, nos surpreende que ainda em processo negocial a empresa tenha cortado direitos adquiridos pelos profissionais, mediante uma inspeção feita às pressas e já valendo para o salário de setembro, não dando margem temporal para que os profissionais, que contavam com o referido valor, pudessem se organizar. 

Não aceitaremos de forma autocrática a retirada de direitos dos trabalhadores e recorreremos à justiça para recuperação do valor e o devido processo legal negocial. A insalubridade para risco biológico é um direito que engloba os trabalhadores do setor hospitalar, pois mesmo não estando diretamente em contato com pacientes em todo o tempo de serviço, os mesmos estão expostos à circulação de agentes nocivos. A comissão que fez a avaliação do risco ocupacional foi designada pela instituição, contudo, não avaliou as atividades desempenhadas pelos trabalhadores, tendo um parecer dado por um relatório vago, impreciso e inespecífico. Um relatório que contraria, inclusive, pareceres anteriores que versam sobre a mesma situação. 

Os profissionais da farmácia atendem diretamente profissionais e pacientes, tendo contato contínuo com os materiais e medicamentos que são devolvidos das alas que tiveram contato com os pacientes, tais como frascos, kits cirúrgicos, entre outros. O HU tem isolamentos inadequados que já resultaram em surtos dentro do hospital, como por exemplo, o surto de escabiose que afetou diversos profissionais, e os trabalhadores da farmácia hospitalar procederam a dispensação de medicamentos para o corpo clínico do hospital. 

Todos os farmacêuticos, clínicos e hospitalares, estão disponíveis 24 horas para prestar as orientações e atender pacientes, orientar a alta. Todos os farmacêuticos do hospital realizam a conciliação de medicamentos e validam os medicamentos trazidos de casa pelos pacientes.  Estes são alguns dos motivos que fazem com que o SINDIFARMA – SE se manifeste publicamente contra o corte e que busque junto à justiça a recuperação deste direito dos trabalhadores. 

Por tudo isto, reafirmamos o REPÚDIO à atitude da empresa, que parece não pensar no bem-estar e na saúde do seu bem mais precioso, o CORPO DE TRABALHADORES!

Fonte: Fenafar



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