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14/12/15

CNTU rumo ao “Conselho das 1.000 cabeças”

Como parte do 3º Encontro Nacional da CNTU, ocorreu na tarde de quinta-feira (10) a 8ª Plenária do Conselho Consultivo da entidade. O tema central foi “Brasil 2022 – O País que queremos”, com contribuições ao projeto que leva esse nome, cujo objetivo é mobilizar os diversos atores sociais ao debate e proposições de transformações necessárias a um salto no desenvolvimento nacional sustentável até o Bicentenário da Independência. Ao final, foi aprovada por aclamação a Carta do 3º Encontro Nacional da CNTU.

À abertura da Plenária, foram empossados 143 novos conselheiros. Agora, somam-se 923. A meta é chegar a mil. “Estamos perto. É o maior conselho deste País de uma entidade como essa, e é extremamente importante para contribuir às discussões que tragam oportunidades e melhorias rumo ao crescimento e desenvolvimento nacionais”, enfatizou Murilo Celso de Campos Pinheiro, presidente da CNTU. Diretor de Articulação Nacional, Allen Habert complementou: “A ideia é que o Conselho Consultivo atue para nos ajudar a reinventar o Brasil. É uma espécie de Parlamento da confederação. Reúne intelectuais que articulam, fazem diagnósticos e propõem soluções. Se soubermos colocar nossa força e nos empoderarmos, teremos condições de atravessar as dificuldades. Este é um país de dimensões extraordinárias e inteligências coletivas, se soubermos reger essa orquestra, ninguém vai nos segurar.”

Compuseram a mesa os novos integrantes Marta Maite Sevillano, médica, coordenadora do Departamento de Políticas de Saúde Pública e Privada da CNTU; William de Sales Campos Oliveira, nutricionista, diretor político do sindicato da categoria na Bahia; Eduardo Wagner de Sousa, engenheiro; Hamilton Faria, escritor, poeta e animador cultural; e André Werneck, administrador. A primeira saudou a Plenária e ressaltou: “Até 2022, temos certeza que vamos colocar em prática o que for planejado.”

Já Oliveira apontou a importância de aproximar a juventude da vida sindical, enaltecendo o trabalho da confederação nesse sentido, por intermédio de seu Departamento Jovem Profissional – o que foi ratificado pela coordenadora dessa seção, Marcellie Dessimoni, na plenária. Para Sousa, a CNTU representa a vanguarda e propicia a “oportunidade de o conhecimento trazer a mudança que o Brasil precisa”. Já Faria foi enfático: “É preciso ‘desesconder’ o País, no sentido das várias diversidades que o compõem, com grandes matrizes e culturas. Mil cabeças podem se compor em mil corações. Há necessidade de uma vida poética, só assim será possível reencantar nosso País.” Além de trabalho, saúde e educação de qualidade, ele defendeu: “É necessário alcançarmos a FIB, felicidade interna bruta.” E Werneck resumiu o sentimento como novo membro do Conselho: “Estou aqui para agregar conhecimento e aprender bastante.”

A Plenária

Proposições e ideias a diversos temas essenciais, rumo a um país mais justo em 2022, foram apresentadas por 20 conselheiros durante a plenária. Entre elas, desenvolvimento regional e territorial, com ênfase à necessidade de se pensar a cidade do futuro, de modo que seja sustentável e democrática; impactos sociais do acidente ambiental de Mariana; qualidade na saúde e segurança pública, com ênfase em prevenção; desafios para melhorar o Sistema Único de Saúde (SUS); importância à inovação do incentivo às pequenas e médias empresas, bem como do acesso ao banco de dados de patentes; democratização dos meios de comunicação e do crédito; vantagens do cooperativismo, com exposição das ações e planos desse departamento da CNTU; industrialização, distribuição de renda e desenvolvimento; alimentação e nutrição; empreendedorismo em rede, utilizando-se, portanto, as novas tecnologias; sindicalismo e democracia; além de juventude, trabalho, política e cultura e cultura científica e democracia. Abordando esse último tema, o conselheiro Claudionor Rodrigues de Assis chamou a atenção do público ao apresentar experimentos “ao professor desenvolver em sala de aula desde o ensino fundamental a criatividade do aluno, essenciais para se despertar a vontade de aprender”. Na sua concepção, essa outra forma de ensinar é mais democrática e desenvolve o interesse por matemática. “Ensina a pensar, o que é fundamental para se gerar inovação.”

Confira a relação de conselheiros. 

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